No iVirgolim a avaliação pode ser feita em qualquer idade, levando em conta as características específicas do indivíduo, atreladas aos objetivos pretendidos. Em todos os casos, avaliação é realizada em sessões presenciais individuais com o cliente para a investigação do potencial cognitivo, afetivo e social. O ambiente de chácara, junto à natureza, favorece a investigação das múltiplas inteligências, desvinculadas do ambiente tradicional de consultório. O número de sessões depende do ritmo e velocidade cognitiva de cada pessoa, assim como do seu interesse e motivação em realizar as atividades demandadas. Ao final do processo avaliativo é produzido um Laudo, entregue em sessão devolutiva, contendo recomendações quanto às áreas de força e intervenções específicas para as áreas de fraqueza ou desvantagem.
Avaliação precoce: bebês até 5 anos.
Essa avaliação é realizada em conjunto com um neuropsicólogo e um neuropsicopedagogo, que irão avaliar as formas com que a criança brinca, fala, aprende e interage com os outros, levando em conta os aspectos biológicos, psicológicos e emocionais do seu desenvolvimento, dentro do seu contexto familiar e social. As precocidades serão avaliadas em demandas cognitivas, envolvendo atividades e situações lúdicas adequadas ao estágio de desenvolvimento da criança. Testes psicométricos poderão ser aplicados a partir dos 2 anos e meio; escalas, questionários, relatórios externos, fotos e vídeos da criança em situações de aprendizagem são integrados às observações clínicas, de forma a substanciar, quantitativa e qualitativamente, o processo avaliativo.
Avaliação da primeira infância (6 a 12 anos) e adultos.
Essa avaliação é realizada por um neuropsicólogo, com a finalidade trazer os resultados da avaliação psicológica, psicométrica e neuropsicológica na investigação de altas habilidades e superdotação. O objetivo é evidenciar os aspectos de competências e habilidades do indivíduo em questão, ressaltando suas potencialidades e os aspectos positivos de seu desenvolvimento neuropsicológico. Três funções principais são avaliadas: Funções cognitivas (a forma com que o indivíduo capta e compreende informações, interage com o meio e resolve problemas; engloba testes de QI, maturidade cognitiva e criatividade); funções executivas (a forma com que o indivíduo direciona seus comportamentos e estabelece estratégias para alcançar os objetivos desejados e resolver problemas; engloba testes de memória, atenção, planejamento, linguagem, flexibilidade de pensamento, percepção visuomotora, auditiva, entre outros); e funções conativas, que dizem respeito à motivação, às emoções, ao temperamento, à personalidade e às habilidades sociais do indivíduo. Testes complementares podem ser adicionados para investigação de dupla condição (AH com TDAH, TEA, TOD e outros transtornos) e triangulados com a aplicação de escalas de características, checklists, jogos pedagógicos e atividades criativas (avaliação qualitativa); e ainda com dados obtidos em outros contextos (família; escola; clínicas; e outros profissionais). Os resultados são analisados à luz das modernas teorias sobre altas habilidades apontadas na literatura (especialmente a de Renzulli & Reis). Encaminhamentos serão feitos quanto às possíveis áreas de fragilidade e, se pertinente, recomendações quanto ao ensino formal.
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